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Se procura um investimento agrícola ou uma propriedade com potencial turístico, este terreno rústico de 14.000m² em Barros Velhos, próximo à Aldeia do Torrão, é uma excelente oportunidade! Características do Terreno: Localização: Torrão, Concelho de Alcácer do Sal, distrito de Setúbal Área total: 14.000m² (duas parcelas: 8.500m² + 5.500m²) Produção Agrícola: Olival e Azeite: Cerca de 180 oliveiras (Galega, Cordovil, Arbequina, Picual e Bical) 60 oliveiras centenárias Produção garantida de azeite Sobreiro e Cortiça: Presença de sobreiros centenários e novos para extração de cortiça Infraestruturas: Sistema de rega gota a gota na área central do terreno Captação de água subterrânea a 90m de profundidade Painéis solares para captação de energia Localização e Acessibilidade: 26,5 km de Alcácer do Sal 63 km de Setúbal 92,5 km de Lisboa 40 minutos das praias da Comporta e Carvalhal Próximo à Albufeira do Vale de Gaio, um destino turístico popular, tornando a propriedade ideal para fins agrícolas ou desenvolvimento turístico. Seja para produção agrícola, investimento ou lazer, este terreno é uma oportunidade única! A Aldeia do Torrão, situada no concelho de Alcácer do Sal, distrito de Setúbal, tem uma história rica que remonta a tempos muito antigos, marcada por ocupações romanas, árabes e pela importância da região na época medieval. Origens e História Antiga A localização privilegiada do Torrão, próximo ao rio Xarrama, favoreceu a ocupação humana desde tempos pré-históricos. Vestígios arqueológicos indicam a presença de povos romanos, que exploravam a fertilidade da região para a agricultura e produção de azeite e cereais. Com a invasão muçulmana da Península Ibérica no século VIII, o território foi integrado ao domínio árabe, que introduziu novas técnicas agrícolas e sistemas de regadio. O nome "Torrão" pode ter raízes árabes, mas sua origem exata não é completamente esclarecida. Reconquista Cristã e Idade Média Durante a Reconquista Cristã, a região foi conquistada pelos portugueses no século XIII, ficando sob o domínio da Ordem de Santiago, que teve um papel fundamental na defesa e repovoamento da região. Nesta época, o Torrão cresceu como uma comunidade agrícola e pecuária, beneficiando-se da proximidade com Alcácer do Sal, um dos mais importantes centros estratégicos e comerciais da época. A aldeia manteve um importante vínculo com as ordens religiosas e nobres, tendo sido mencionada em documentos históricos relacionados à administração territorial de Alcácer do Sal. Séculos XVI ao XIX Crescimento e Agricultura Nos séculos seguintes, o Torrão consolidou-se como um centro agrícola, especialmente na produção de azeite, cortiça e cereais. A construção da Igreja Matriz de São João Batista, no século XVI, é um dos marcos históricos do período. A economia local foi fortemente influenciada pelas grandes propriedades rurais (latifúndios), comuns no Alentejo, que se dedicavam à produção agrícola extensiva. No século XIX, com a modernização das infraestruturas, a aldeia começou a estabelecer melhores ligações com outras regiões do país. Século XX e Atualidade Durante o século XX, o Torrão manteve-se como uma aldeia com forte tradição agrícola, mas com um êxodo rural significativo a partir da década de 1950, quando muitos habitantes migraram para Lisboa e outras cidades em busca de melhores oportunidades. Atualmente, o Torrão ainda preserva suas raízes rurais, destacando-se na produção de azeite e cortiça, além de estar próximo à Albufeira do Vale do Gaio, um ponto turístico popular para pesca e lazer. A região também atrai interesse para projetos turísticos e ecológicos, devido à sua beleza natural e tranquilidade.